Cuidados paliativos é uma especialidade da medicina desde 2012.

Uma assistência que trabalha integrada com todos os profissionais da área da saúde que cuidam do paciente diretamente:  enfermagem, fisioterapia, fonoaudióloga, assistência social, nutrição, capelania, psicologia.
A nossa realidade de assistência no Brasil nem sempre pode contar com uma equipe tão abrangente, bem como ainda estamos carentes de profissionais de saúde especializados em Cuidados Paliativos.

O curso de Cuidados Paliativos para psicólogos visa contribuir para o aperfeiçoamento do cuidado aos pacientes portadores de doenças graves ameaçadoras da vida e seus familiares, oferecendo suporte, orientação e acompanhamento terapêutico.

Mas qual o papel e o lugar do Psicólogo em Cuidados Paliativos?

O profissional de Psicologia atua em equipe interdisciplinar, realizando intervenções psicoterapêuticas de acordo com as dimensões de sofrimento apresentada pelo paciente, seus familiares e/ou cuidadores. Possui conhecimento técnico e teórico em Cuidados Paliativos na atenção primária, secundária, terciária e cuidados domiciliares. Em sua prática o Psicólogo que atua em Cuidados Paliativos, possui domínio e manejo nos contextos que exijam uma atuação mais específica.

Dame Cicely Saunders destacou a importância de cuidar da dor total do paciente. Atentar para aspectos relacionados à saúde mental visa ampliar o cuidado com o paciente e a família de forma a contribuir para:

• fortalecimento de recursos internos de enfrentamento,
• acolhimento do sofrimento existencial relacionado a finitude, medo da morte, sentido de vida,
• ajustes no processo de lidar com doença, tratamento e perdas que possam surgir,
• comunicação com família e equipe,
• autonomia e dignidade do paciente,
• suporte ao luto.

Além de aprender sobre a assistência ao paciente e família, você também vai aprender sobre:

• a importância do autocuidado na prevenção de burnout e fadiga por empatia
• dinâmica de assistência que busca obter e transdisciplinaridade
• intervenções relacionadas á bioética, técnicas de espiritualidade, escalas de avaliação e um aspecto fundamental: o trabalho em equipe, pois não fazemos cuidados paliativos sozinhos.